sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Solidão que Mata..

Eu sinto tanta solidão
Que muitas vezes chego a
Desnudar a alma a procura
Da razão desse meu caminhar.
Meus pensamentos insistem
Em caminhar, andar ao acaso
Tudo é escuro vivo no abstrato
Nada a meu redor tem formato.
Já não vivo em outro lugar
Se não no relento da vida
Choramingando baixinho por
Não encontrar o caminho
Que faça parar de te procurar.
Desperta em minha realidade
Que a esperança já chega ao fim,
Meu coração em constante aflição
Só me transmite coisas ruins.
Os corpos celestes na vastidão
Meus eternos companheiros
Se recusam ao menos
Saber de minha desventura
E já não ouvem meus queixumes.
Porque você não regressa
E detém essa forma de viver
Devolvendo depressa a paz perdida?
Volta, venha me tirar
Desse sonho pertubador,
Devolva o meu jeito de ser,
Venha correndo é preciso,
É grande o meu desejo
De morrer por tua ausência
Afinal, todos amam e vivem
Sua essência faz a diferença

E eu, amo tanto você!

Nenhum comentário: