domingo, 19 de outubro de 2008

O Meu Infinito

Nesta manhã fria de domingo,
Apareço em minha janela
Tentando visualizar por ela,
Imagens do meu infinito,
Me vejo diante de meus mundos.
Não consigo ver além da
Minha pequenina limitação,
Que me mostra tudo bonito.
Olho ao céu, vejo as belezas
Que Deus criou com satisfação,
Fez o maravilhoso firmamento
O prisma colorido da natureza,
E toda essa imensidão,
Maravilhoso, tudo perfeito.
Olho agora ao meu nível
Vejo carros, pessoas, prédios,
Um vai e vem incrível,
Tropeçando entre os mesmos,
Querem pegar seu impossível.
Porque essa grande diferença?
O amor é bem outro dessa era,
São as posses que impera,
Existem muitas crenças;
Os fracos não podem falar,
Pobres só devem acompanhar.
Há um aviso acíma no infinito,
Que vai ser de novo bonito,
As diferenças vão se extirpar,
Todos serão um mesmo nível,
Jesus é quem vai governar.
E o que juntei por aqui,
De que vai me servir,
Onde devo eu guardar?
Lá não terá lugar!